sexta-feira, janeiro 6

Coração bobo'

As vezes pensamos que somos importantes, que somos algo perto da felicidade de alguém, que somos insubstituíveis, enfim achamos que somos mais o que somos realmente.
Em certos momentos refletimos sobre algumas situações, ações e comportamentos de quem nós rodeia. É assim que vemos onde estão os pontos instáveis das relações. Um pequeno ato pode incomodar, um incomodo que no inicio parece superável, mas com as repetições vai tomando proporções transbordantes, que nos fazem pensar como iremos passar por isso. As vezes decidimos deixar pra lá". Mas será que esse deixar pra lá" é a melhor situação? Talvez deveríamos expor  o "problema". Não digo que na primeira oportunidade, mas quando a situação for favorável. Mas e se essa situação favorável não aparecer? E se deixarmos ela passar?
Creio que essa dificuldade de abrir a situação seja porque nos importamos com o alguém "responsável" pelo incomodo, se não gostássemos falaríamos na primeira chance sem preocupar com consequências ou mal intendidos. Acho que por isso poupamos Quem gostamos dessa "discussão", mas pensando bem poupando o outro estamos só entrando mais fundo no problema, ficando mais tempo incomodados...
Bem ai está uma situação difícil, embora acho que se pouparmos o outro que mesmo sendo muito importante ainda sim não convivemos sempre, mas somos a unica companhia inseparável que temos e não resolvendo a situação passamos a incomodar a nossa própria consciência, questionando o porque de uma serie de coisas, que mesmo sabendo a resposta nos negamos a responder.
A conversa e analise de si fica insuportável, levando quase sempre a uma situação insuportável que quem sabe poderia ter sido resolvida passivamente.



‎"Dentro dela tem um coração bobo,
que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez."
                                                                    -  Caio F. Abreu

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